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1.
Rev. urug. cardiol ; 35(2): 130-154, 2020. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1127268

ABSTRACT

Resumen: Introducción: la fibrilación auricular (FA) es una complicación frecuente del posoperatorio de cirugía cardíaca (POCC). Internacionalmente se registra una incidencia de 30%, siendo su pico máximo entre el segundo y tercer día de posoperatorio; nuestro objetivo fue conocer los datos en nuestro centro. Método: se realizó un estudio de cohorte prospectivo, aprobado por el Comité de Ética institucional. Incluyó pacientes mayores de 18 años que recibieron cirugía cardíaca entre el 1o de enero y el 31 de diciembre de 2018 en un centro cardiovascular universitario. Se excluyeron aquellos pacientes con FA al momento de la cirugía. Se registraron variables preoperatorias, operatorias y posoperatorias. Las variables continuas se presentaron como mediana e intervalo intercuartílico, las categóricas en valor absoluto y frecuencias relativas. La incidencia se calculó como número de casos nuevos/población total. Las asociaciones se evaluaron con chi cuadrado y Mann-Whitney test. Se realizó regresión logística univariada y multivariada. Se consideró significativo una p < 0,05. Resultados: se incluyeron 104 pacientes. Mediana de edad 66 años; 51% sexo masculino. La incidencia de FA en el POCC (FAPO) fue de 29%, con un máximo entre el segundo y tercer día, y una duración menor a 24 horas en 83% de los casos. La recurrencia durante el ingreso fue de 38%. Se utilizó amiodarona para tratamiento agudo de la FAPO en el 100% de los casos, betabloqueantes en 63%, digoxina en 7% y cardioversión eléctrica en 27%. Todos los pacientes se encontraban en ritmo sinusal al alta, y al mes de la cirugía en los 20 casos en que se realizó electrocardiograma. Las variables con asociación significativa en análisis univariado para riesgo de FAPO fueron edad (OR 1,07, IC 95%: 1,01-1,12 p=0,007) y enfermedad renal crónica (OR 3,75, IC 95%: 1,4-9,4 p=0,005). Un score de riesgo menor a 14 en el Multicenter Risk Index (OR 0,18, IC 95%: 0,34-0,93 p=0,04) y el tabaquismo resultaron "protectores" en el análisis univariado (OR 0,38, IC 95%: 0,14-0,98 p=0,048). En el análisis multivariado ninguna variable alcanzó significancia estadística. Se identificó asociación significativa entre FAPO y edema pulmonar (p<0,001), shock (p<0,04) e insuficiencia renal aguda (p<0,01). Los pacientes con FAPO tuvieron una mediana de 5 días más de hospitalización (p<0,0003). Conclusión: en la población estudiada se encontró una alta incidencia de FAPO. Se identificaron factores asociados a mayor riesgo de FAPO, así como asociación con otras complicaciones graves en el posoperatorio. Los resultados destacan la importancia de protocolizar el reconocimiento de los pacientes de riesgo así como su tratamiento.


Summary: Introduction: atrial fibrillation is a frequent postoperative complication of cardiac surgery. Internationally, an incidence of 30% is registered, being its maximum peak between the second and third postoperative day, however, we do not have data in our center. Method: a prospective cohort study was carried out, approved by the institutional ethics committee. It included patients over the age of 18 years, who received cardiac surgery between January 1 and December 31, 2018 at a university cardiovascular center. Those patients with AF at the time of surgery were excluded. Preoperative, operative, and postoperative variables were recorded. Continuous variables were presented as median and interquartile range, categorical variables in absolute value and relative frequencies. The incidence was calculated as the number of new cases / total population. Associations were evaluated with chi square and Mann Whitney test. Univariate and multivariate logistic regression was performed. A p <0.05 was considered significant. Results: 104 patients were included. Median age of 66 years, 51% male. The incidence of postoperative atrial fibrillation was 29%, with a maximum between the second and third day, and a duration of less than 24 hours in 83% of cases. Recurrence during admission was 38%. Amiodarone was used for acute treatment of postoperative atrial fibrillation in 100% of cases, beta-blockers in 63%, digoxin 7%, and electrical cardioversion in 26%. All the patients were in sinus rhythm at discharge and one month after surgery. Variables with a significant association in univariate analysis for postoperative atrial fibrillation risk were age (OR 1.07, 95% CI: 1.01-1.12 p = 0.007) and chronic kidney disease (OR 3.75, 95% CI: 1.4-9.4 p = 0.005). A risk score of less than 14 in the Multicenter Risk Index (OR 0.18; 95% CI: 0.34-0.93 p = 0.04) and smoking were "protective" in the univariate analysis (OR 0.38; 95% CI: 0.14-0.98 p = 0.048). In the multivariate analysis, no variable reached statistical significance. A significant association was identified between postoperative atrial fibrillation and pulmonary edema (p <0.001), shock (p <0.04) and acute renal failure (p <0.01). Postoperative atrial fibrillation patients had a median of 5 aditional days of hospitalization (p <0.0003). Conclusion: A high incidence of postoperative atrial fibrillation was found in the studied population. Factors associated with a higher risk of postoperative atrial fibrillation were identified, as well as an association with other serious complications in the postoperative period. The results highlight the importance of protocolizing the recognition of risk patients as well as their treatment.


Resumo: Introdução: a fibrilação atrial é uma complicação frequente no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Internacionalmente, registra-se uma incidência de 30%, sendo seu ponto máximo entre o segundo e o terceiro dia de pós-operatório, no entanto, não temos dados a respeito do nosso centro. Método: foi realizado um estudo de coorte prospectivo, aprovado pelo comitê de ética institucional. O mesmo incluiu pacientes com idade superior a 18 anos, que receberam cirurgia cardíaca entre os dias 1ro de janeiro e 31 de dezembro de 2018 no centro cardiovascular universitário. Os pacientes com fibrilação atrial no momento da cirurgia foram excluídos. Foram registradas variáveis pré-operatórias, operatórias e pós-operatórias. As variáveis contínuas foram apresentadas em mediana e intervalo interquartil, as variáveis categóricas em valor absoluto e frequências relativas. A incidência foi calculada como o número de novos casos / população total. As associações foram avaliadas com o teste do qui quadrado e teste de Mann Whitney. Foi realizada a regressão logística univariada e multivariada. Foi considerado significativo um p <0,05. Resultados: 104 pacientes foram incluídos. Idade média de 66 anos, 51% do sexo masculino. A incidência de fibrilação atrial no pós-operatório foi de 29%, com um máximo entre o segundo e o terceiro dia,e uma duração inferior a 24 horas em 83% dos casos. A recorrência durante a internação foi de 38%. A amiodarona foi utilizada no tratamento em agudo da fibrilação atrial no pós-operatório em 100% dos casos, betabloqueadores em 63%, digoxina 7% e cardioversão elétrica em 26%. Todos os pacientes estavam em ritmo sinusal no momento da alta e um mês após a cirurgia. As variáveis com associação significativa na análise univariada para risco de fibrilação atrial no pós-operatório foram: idade (OR 1,07, IC 95%: 1,01-1,12 p = 0,007) e doença renal crônica (OR 3,75, IC 95%: 1,4-9,4 p = 0,005). Um score de risco menor que 14 no Multicenter Risk Index (OR 0,18; IC 95%: 0,34-0,93 p = 0,04) e o tabagismo foram "protetores" no univariado (OR 0,38; IC 95%: 0,14-0,98 p = 0,048). Na análise multivariada, nenhuma variável atingiu significância estatística. Foi identificada associação significativa entre a fibrilação atrial no pós-operatório e edema pulmonar (p <0,001), choque cardiogênico (p <0,04) e insuficiência renal aguda (p <0,01). Pacientes com fibrilação atrial no pós-operatório tiveram uma mediana de 5 dias a mais de internação (p <0,0003). Conclusão: Foi encontrada alta incidência de fibrilação atrial no pós-operatório na população estudada. Foram identificados fatores associados a maior risco de fibrilação atrial no pós-operatório, bem como associação com outras complicações graves no pós-operatório. Os resultados destacam a importância de protocolar o reconhecimento de pacientes de risco e seu tratamento.

2.
Rev. urug. cardiol ; 32nov. 2017.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1509064

ABSTRACT

Antecedentes: el strain auricular izquierdo reservorio (SAIR) nos da información adicional respecto a la función auricular izquierda y presiones de llenado del VI. También predice eventos adversos (IC, FA). No existen publicaciones que protocolicen el método, y la evidencia disponible es dispar por diferencias en su metodología. Luego de una extensa revisión bibliográfica y en base a la experiencia de nuestro grupo de trabajo proponemos un protocolo para su estudio. Objetivo: protocolizar la medición del SAIR con Speckle Tracking. Familiarizar al ecocardiografista con esta nueva técnica. Material y método: se realizó una extensa revisión bibliográfica. Se adquirieron imágenes de ETT de pacientes de la cohorte poblacional GEFA-HT-Uy. Se realizó posproceso de las imágenes en Echopac mediante Q Analysis, utilizando Speckle Tracking. Durante un año se desarrolló la técnica realizando múltiples mediciones de Strain auricular reservorio por dos investigadores clínicos, con avanzado nivel técnico en ecocardiografía (nivel 3). Se realizaron tres medidas por paciente, normatizando la medición en base a ensayo y error. Se creó un modelo de análisis segmentario de aurícula izquierda (tipo "bull eye"). Posteriormente se confeccionó un protocolo detallado para el estudio del SAIR gatillado por onda R, el cual proponemos presentar en el Congreso Uruguayo de Cardiología. Resultados: se adquirieron imágenes de 52 pacientes, 28 mujeres. Se realizaron 156 medidas de Strain auricular, tres por paciente. Se elaboró un protocolo que estandariza la medida, gatillada por onda R. En base a este protocolo hemos estudiado la reproducibilidad de la medición del SAIR, ensayo que se presenta en forma separada. Conclusiones: se desarrolló un modelo inédito de análisis segmentario de la aurícula izquierda. Se estandariza medición del SAIR mediante Speckle Tracking. Esto permite desarrollar líneas de investigación en función auricular con este método innovador.

3.
Rev. urug. cardiol ; 32nov. 2017.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1509078

ABSTRACT

Historia clínica: el cor triatriatum es una anomalía congénita rara (0,1-0,4% de las cardiopatías congénitas) donde una de las aurículas se divide en dos compartimentos. Su relevancia se vincula a sus implicancias hemodinámicas. A continuación presentamos dos casos clínicos que complejizaron la realización de procedimientos intervencionistas. Casos clínicos: Caso 1: paciente de sexo masculino, 59 años, hipertenso; portador de una fibrilación auricular paroxística, en donde se propone realizar ablación de venas pulmonares, por lo que se solicita ETE previo a dicho procedimiento. Caso 2: paciente de sexo masculino de 63 años, hipertenso, portador de FA persistente, con historia de IC CF II de 6 meses de evolución. Presenta ETT previo con diagnóstico de CIA y dilatación de cavidades derechas. Se solicita ETE tridimensional para complementar valoración. Pruebas complementarias: caso 1: se realiza ETE de rutina previo a ablación de venas pulmonares donde se evidencia una membrana que se proyecta desde el sector posterior de la aurícula izquierda hacia el ligamento de Marshall, la cual segmenta la aurícula en dos compartimentos, sin implicancias hemodinámicas. Caso 2: durante el estudio transesofágico tridimensional se evidencia una membrana que se proyecta desde la válvula de Eustaquio hacia la porción basal del septum secundum dividiendo de forma pacial la aurícula derecha. Evolución clínica: se realizó intento de cierre percutáneo de la CIA en el segundo paciente pero la membrana anteriormente descrita no permitió el cierre del defecto por medio de este método, quedando aún pendiente la ablación de las venas pulmonares en el primer paciente dado el hallazgo imagenológico. Diagnóstico: el diagnóstico que se obtuvo mediante las imágenes transesofágicas fue la de cor triatriatum sinister y dexter en el primer y segundo caso respectivamente. Discusión: el cor triatriatum es una patología extremadamente rara de difícil diagnóstico. En estos dos casos el estudio transesofágico y la imagen tridimensional colaboraron con el diagnóstico. Esta patología complejiza la ablación de venas pulmonares y el cierre de CIA. Existen reportes de cierre en este contexto, no así de ablación de venas pulmonares.

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